sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Anticristo


A ausência de trilha sonora, os cortes simultâneos de câmeras, a esquizofrenia, bipolaridade, sexo explícito, a busca pela persona e o fim da resiliência fazem deste filme o conjunto para a obra de um enorme e complexo filme de Lars von Trier. Enigmático, pragmático e audacioso; Parece que nada vai acontecer nunca, e assim tudo acontece ao mesmo tempo. O grito consciente de desespero até chegar ao completo surto de Charlotte Gainsbourg ao cenário de névoa que por estranho que pareça me lembrou muito “O Iluminado”; ao desenrolar do filme, ele se torna cada vez mais cruel e o caos toma conta de todas as cenas; Lars Von Trier sabia o que estava fazendo quando rodou este filme libertando todos os arquétipos possíveis que estavam em seu consciente; O Anticristo é um filme totalmente alienado, mas em alguns momentos existe beleza nele fazendo com Que encerre com várias coisas e/ou ideias. Complicado? sim... mas claro, com idéias comuns.

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Somente pela negação da vontade, pela castidade, a pobreza, o amor e o jejum, pode-se atingir a sabedoria.