sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Análise de Filme - Tudo em Família


Os acontecimentos que marcam o filme são o que modelam a estrutura da família, sendo ela com recursos emocionais limitados e com projeções de necessidades umas nas outras; A mãe é super protetora e tem uma preocupação exagerada principalmente com um dos filhos, mostrando que ainda esta em um estágio onde não consegue largá-los e deixá-los seguirem em frente assumindo as próprias vidas. Por outro lado, Bowen diz que os filhos desenvolvem características de personalidade com base em sua posição na família, logo, vemos que o rapaz queria casar o mais rápido possível, para suprir uma necessidade de desejo consciente latente de sua progenitora ansiosa que não aceitava seus comportamentos e assim, finalmente enxergar que o filho cresceu. Sua mãe fazia isto, por que as pessoas com recursos emocionais limitados costumam projetar todas as necessidades uma na outra e o problema é que, quanto mais a mãe focaliza sua ansiedade em um filho, mais o funcionamento desse filho é tolhido e/ou vedado.
Apesar de haver conflitos, confusões e ataques físicos entre os irmãos (homens), não há uma estratégia para assegurar um lugar na família, bem como há união em prol do irmão com deficiência e orientação sexual diferente dos demais. Por outro lado, a irmão, talvez por – parece – ser a mais nova, esteja tentando assegurar uma posição dentro deste contexto o qual estão passando.
O pai esta distante desta família boa parte da história mostrando que valoriza a individualidade e considera um sinal de crescimento separar-se dos filhos, ou, gostaria de ser mais próximo da família, mas acha a vista tão dolorosa que mantêm distância para se proteger de desapontamentos e mágoas.
No final, a morte da mãe – apesar de não detalhada – transmite a onda de choque emocional por toda a família, o que pode ter aberto linhas de comunicação entre todos, ou essa questão pode, ter sido enterrada, e assim os membros da família se desligariam progressivamente – mas infelizmente isto não é mostrado.

domingo, 15 de agosto de 2010

Reflexões sobre a formação do psicólogo escolar


O ensino apresentado na graduação de Psicologia proporciona conhecimentos totais da psicologia, inserida no âmbito social, econômico e político, de forma a elevar a prática clínica, tendo vista hoje nas escolas como “mito” em que se passa como “solucionadora de problemas”; é evidente sua importância e compromisso ético, visando aqui o psicólogo como um agente social ativo, discutindo e redefinindo seu papel, em suma, há um paradoxo na formação de psicólogos, o que fazer quanto psicólogo escolar, suas contribuições a este ajustamento de conhecimento entre a teoria e a prática, sua busca do ensino comprometido com a realidade social metafísica e seus ajustes quanto à melhoria da formação e da prática escolar. Logo, em que consiste este trabalho prático do psicólogo na educação?

É visto que o Psicólogo busca contribuir para um ajustamento global da criança procurando encontrar soluções adequadas para as variedade de situações ou dificuldades apresentadas pelos alunos através de diagnóstico, orientação e encaminhamento dos casos, todavia, sua atuação se desenvolve prioritariamente com os professores, de modo a contribuir para que estes estejam cada vez mais fortificados e instrumentalizados para uma atuação de qualidade quando provedores do conhecimento em salas de aulas. Porém, aonde começa esta formação e capacitação profissional? Já que os números nos mostram grandes dificuldades quanto à formação, identidade e conquista do mercado de trabalho e psicologia escolar, ou ainda, o curso tem dedicado com obrigação a atenção e formação de psicólogos para motivá-los e prepará-los para que, estes, estabeleçam um limite na psicologia clínica em seu sentido mais restrito?

Contudo a articulação em meio a análises de relações entre a escola e a formação e prática do psicólogo são complexos que transcendem o âmbito da psicologia, passando pelos condicionamentos políticos e econômicos da estrutura social pela finalidade da educação, tendo em vista que é preciso redimensionar o currículo de graduação, proporcionando de fato um conhecimento amplo devidamente inserido no contexto social, econômico e político elevando o nível de ensino aprendizagem para que estes desenvolvam uma consciência crítica acerca da importância do papel do psicólogo e de suas responsabilidades dentro do processo de formações de indivíduos na escola.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Anticristo


A ausência de trilha sonora, os cortes simultâneos de câmeras, a esquizofrenia, bipolaridade, sexo explícito, a busca pela persona e o fim da resiliência fazem deste filme o conjunto para a obra de um enorme e complexo filme de Lars von Trier. Enigmático, pragmático e audacioso; Parece que nada vai acontecer nunca, e assim tudo acontece ao mesmo tempo. O grito consciente de desespero até chegar ao completo surto de Charlotte Gainsbourg ao cenário de névoa que por estranho que pareça me lembrou muito “O Iluminado”; ao desenrolar do filme, ele se torna cada vez mais cruel e o caos toma conta de todas as cenas; Lars Von Trier sabia o que estava fazendo quando rodou este filme libertando todos os arquétipos possíveis que estavam em seu consciente; O Anticristo é um filme totalmente alienado, mas em alguns momentos existe beleza nele fazendo com Que encerre com várias coisas e/ou ideias. Complicado? sim... mas claro, com idéias comuns.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Analise do filme: O Curioso caso de Benjamin Button.


O nascimento de Benjamin se inicia com acontecimentos que marca grande parte o desenvolvimento de sua psique, sua mãe que o tanto desejava morre e seu pai ao ver sua doença rejeita e acaba fugindo com ele e abandonando-o na porta da casa de outro. Como vemos em “A arte de recriar o passado: História oral e velhice bem-sucedida” no desenvolvimento e envelhecimento de Anita Liberalesso, do ponto de vista técnico, o principal objetivo do método biográfico ou historia oral é, com auxilio de informantes, construírem versões sobre o passado que a memória deles (falando nos idosos) permita elaborar; completando as informações com dados obtidos por meio de outros suportes empíricos (escritos ou imagéticos) têm-se condições de analisá-los e interpretá-los, elaborando-se assim outra versão, que supostamente é mais próxima da realidade. Mas como isto se aplicaria na vida cinematográfica de Benjamin que nasceu “ao contrario”, com aparência e corpo de uma pessoa aproximada de 80 anos para mais. (isto explica a rejeição de seu pai assim que nasceu), Espera-se ela completar seu ciclo de desenvolvimento e voltar a ser criança? Mas ainda assim, como recriar o passado se sua memória se funde ao seu corpo e sua tendência é a diminuição de suas capacidades memoriais – como visto no final do filme, onde sua mulher acaba virando “sua mãe” e ele volta a ser um bebe – comprometendo seu raciocínio lógico. E tendo isto em vista, chega-se a conclusão que “o mesmo” acontece com o idoso, pois o envelhecimento é um processo de perdas em relações a muitos aspectos da vida, claro que, entretanto, algumas coisas, ao contrario de serem perdidas, acumulam-se. Mas o processo de envelhecimento, sem dúvidas, desencadeia o aumento das limitações das capacidades da memória e de ordem biológica, em decorrência de fatores de natureza genética e ambiental, chegando assim a Benjamin como um bebê.
Com clareza o filme mostra todo o tempo a arte de recriar o passando quando, por exemplo, no início do filme com o desejo consciente do senhor que acabou construindo um relógio que voltava para traz, com o desejo coibido em regredir, mexer e finalmente modificar o passado, para que pudesse ter novamente seu filho ou, ainda na mulher, que em seu leito de morte, também logo no início do filme passa por uma revisão de existência. Nota-se que as pessoas nunca se desligam de suas histórias pessoais, e quanto mais velhos ficamos mais próximos estamos de nosso passado, fazendo uma regressão inconsciente com grandes desejos canalizados em nosso interior. Do contrario de Gordon Allport que diz que o individuo é uma criatura mais do presente que do passado. Contrariando ainda mais Henry Murray, que enfatizou a qualidade orgânica (raiz, de onde venho), do comportamento, indicando que um segmento do comportamento não pode ser compreendido isoladamente do restante da pessoa em funcionamento.
Benjamin que “perdeu” toda sua família ao nascer encontrou por meio de tropeços outra mãe, uma mãe que não muito diferente de sua mãe biológica o desejava muito o superprotegia privando de suas obrigações como criança, (brincar); neste ponto seu corpo não conseguia sustentar sua velhice e ele não conseguia caminhar, então, andava com ajuda de cadeiras de rodas, logo não poderia brincar na rua com outras crianças e ficava apenas desejando – e muito – sair e se divertir. Benjamin em seu físico era um idoso, mas não tinha a maturidade que alcançamos com a velhice esta que desde sempre constitui desafios a todas as sociedades humanas, sobretudo Benjamin observava e aguardava buscando uma ou mais respostas possíveis do porque ele era velho sem lembrar-se de ter vivenciado uma infância, mesmo sendo horas inseguro, horas confiante, pois, suas experiências eram adultas e assim tomava várias decisões sozinho, e em algumas não tinha consciência de seus comportamentos.
Conforme o tempo ia passando ele ficava mais velho (psique - mente), mas seu corpo ficava mais novo (físico), passando assim por mudanças físicas e mentais. Na puberdade os pelos voltam a crescer, o cabelo fica mais escuro, já se tinha muitos cabelos e a careca ia embora; neste período Benjamin já consegue caminhar, e na sua luta pela independência e autonomia acaba encontrando meio que por acaso um primeiro emprego. No desenvolvimento da personalidade o tempo simboliza algo, com quase 18 anos saiu de casa. Em 1936 – este foi seu real grito pela independência.
O envelhecer de hoje, nos tempos modernos implica em muitos casos nos tempos de mudança, talvez o filme possa ter feito uma analogia perfeita com o que chamam hoje do novo adolescente, que quando chega nos 50 anos, quer voltar e viver o que deixou para traz; claro, que Benjamin não viveu nada de sua infância física então existia uma necessidade maior de se aventurar. Sua dificuldade de encarar a velhice com suas limitações implicadas e aplicadas por sua mãe e angustias gerado pelas incertezas eram talvez as mesmas dificuldades de se pensar no futuro; de se ter consciência da passagem do tempo e da existência. Alguns dos reais idosos preferem pensar na morte dizendo “morrerei antes de ficar velho” porque não conseguem encarar este fantasma. “Quando se é velho – escreve Sófocles – a razão se extingue, a ação torna-se inútil e se tem vãs preocupações”. Em suma, a verdade de Benjamin, era que não corria riscos de ser atormentados por pensamento como “o que eu fiz na minha vida toda?”, já que seus fantasmas eram o “qual a explicação de eu ser assim?”.
Esta fase das grandes transformações gerou um aumento de incertezas, dúvidas e inseguranças, porem, não o afetaram e nem suas relações interpessoais. As mudanças foram tantas que, até mesmo nos eventos e atividades mais comuns de nossa vida para ele era uma grande conquista. Já que o médico que examinou Benjamin quando era bebê disse que não restara muito tempo de vida para ele. Mas conforme o tempo passava Benjamin parecia ainda mais confuso sobre sua existência enquanto humano – as pessoas precisam conhecer a própria origem para que o desenvolvimento seja o rumo da “normalidade”, “não ter” origem ou não conhecê-la forma uma ferida egoíca que nunca se cura e não deixa de ser latente. O mundo sempre pareceu muito estranho para Benjamin, mesmo assim encontrou seu lugar no mundo, provando que a resiliência é real tanto quanto é verdade que o tempo passa... Ao crescermos nos tornamos mais resilientes – se tivermos um bom autoconhecimento, é claro.
Benjamin demonstrou ter medos em relação a ser pai, medo de que a criança fosse como ele, ou, que ele não pudesse ser um bom pai ou talvez que Deise precisa-se cuidar da filha e de Benjamin – já que estava regredindo fisicamente, e agora, estava ficando com uma aparência mais jovem – rejuvenescendo. Os fantasmas na mente de Benjamin o incomodavam com relação a isto. Teve medo de enfrentar seu próprio desenvolvimento e fraquejou ao negar-se enquanto alguém que “realmente envelhecia por dentro”. Mas isto logo veio à tona e ele teve sua primeira e única filha, onde não ficou presente por muito tempo mas “participou” da vida da filha por vários anos mandando sempre em seu aniversario cartões desejando os parabéns; Benjamin desejou ser criança quando era velho,e desejou ser velho quando era criança (nosso corpo acompanha a nossa mente.)
Deise transforma seu amor de mulher para amor de mãe e continua transformando amor em atitudes. Benjamin não consegue lembrar-se de nada, e nem de ninguém, lembrava apenas e vagamente de Deise, e agora, era totalmente dependente, vejamos como Julieta Sathler nos fala da dependência quanto criança:

“Sabemos como a dependência da criança é extrema. Ser amada, nesse estagio, é o mesmo que ser cuidada. Incapaz de dar conta das carências que o afligem, a sobrevivência do pequeno ser se resolve no submetimento ao desejo desse outro que ama-cuida. Reconhecemos próprios desejos para poder buscar meios de satisfação requer um longo e laborioso trabalho de discriminação dentre o que sou e desejo e o que querem que eu seja e deseje. Nessa labutam há perdas e ganhos. Perde-se a crença no outro como aquele que tem a chave do deciframento da nossa carência. Se ganha à possibilidade de escolha, a partir do discernimento do desejo próprio. Perde-se a ilusão da onipotência do outro. Se ganha autonomia. (1994, p.42)

Benjamin chega ao final de sua vida, e morre aos braços de sua mulher, Deise. O relógio é trocado e o tempo volta a andar para frente.





Referencias Bibliográficas:

SATHER, J. e PY, L. “Discurso e iIentidade: Uma visão sócioconstitucionalista da velhice”. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1994
LIBERALESSO, Anita. “Desenvolvimento e envelhecimento: Perspectivas biológicas, psicológicas e sociológicas” Campinas, SP: Papirus, 2001.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Abane a mentira



Bem vindo ao jogo de palavras do Missteer Wink's
Aqui eu manejo, brinco, escárnio e ganho. Se você imaginar, supor, pensar, meditar e claro
cuidar, fará apenas isto mas acontecera também que todos seus camaradas ficaram com náusea e repugnância de você; todos ficaram com tédio e então estarão aborrecidos. E ninguém quer isto, queremos todos ser abençoados e felizes. Bouvert disse que "há prazeres para os sentidos; há alegrias para o coração; a felicidade é só para a consciência". Então tenha cuidado, atenção e esmero para tudo o que se passa em baixo dos olhos e acima do dedão! Seu mundo real caiu, a mentira já não é contada duas ou três vezes, e a ilusão passada uma vez, já é vista aos olhos do pensador e recebedor de devolutiva contraria, como enganação; forma-se opinião e conceito distinto de mera Quimera.
Tenha cuidado, tenha cautela. Abane o próprio rabo e não seja mentirosa, desleal e traidora exatamente do seu destino; pois aqui queremos todos ser seus amigos!

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fale Agora!

Cá estava eu pensando sobre o que eu iria falar no próximo post do meu blog quando me deu um insight que eu sou livre para falar do que eu quiser! Fiquei imaginando como viviam as pessoas nos anos de censura aqui no Brasil; certo que faz muito tempo e claro que ainda existe censura de uma maneira ou de outra! Mas a idéia que tive é que vamos utilizar os comentários deste post para "soltar o verbo", mandar a ver mesmo!! Fale o que quiser e para quem quiser, exprima seu pensamento e não comente sobre este post (só se você queira mesmo, rs), mande um recado pra alguém e fale pela liberdade que hoje tempos de gritar para todos o que queremos, não importa a onde estamos, apenas falamos!

Até!

terça-feira, 30 de junho de 2009



Falar de amor na maioria dos casos implica em falar de tristezas, amores platônicos e não correspondidos, ou aquele amor enorme que com o tempo passa a ser frívolo a ambas as partes. No meu caso, estou escrevendo hoje (porque já chorei por um ímpeto do id que não satisfez meu desejo libidinal e só criou couraças em volta do meu ego), pelo maior amor do mundo, que sinto e que sou correspondido 250% e isto me deixa feliz! Tassia minha noiva e Murilo meu filho, muito obrigado por me dar o amor mais lindo e me tornar tão feliz! Eu amo muito vocês dois e todos os momentos que passamos juntos são maravilhosos! de coração, muito obrigado!

Com amor.


Obs.: 50 posts com este!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O show de Trumamm, o show da vida.


Após assistir o filme, observamos que nos, homens, não temos livre arbítrio, somos controlados pelo meio. O que escolhemos, e o que faz pensar que temos o livre arbítrio é sempre a partir da nossa condição. Aceitamos sempre a realidade que do mundo que nos é mostrada; e isto vê com total clareza no filme, onde o personagem principal acredita em tudo o que esta a sua volta - sua esposa, sua mãe, seu pai, seus amigos, seu trabalho. Mas um dia ele acabou percebendo que aquilo parecia estar estranho, pois todos tinham a mesma rotina, todos faziam as mesmas coisas todos os dias.

E o que prendia ele naquele lugar? Era a punição; a punição o controlava, pois só havia um jeito de sair do estúdio, e era pela água – o estúdio era uma ilha – mas quando o personagem era uma criança ele sofreu um grande trauma com a água, que foi ver seu pai morrer afogado, e fez com que ele sempre se afasta da água, então desta forma vemos que o medo o prendia.

Este filme é a analogia perfeita com Skinner.

[...] Contudo, é importante observar que o cliente/paciente será capaz de falar somente sobre aquilo que aprendeu a sentir e a descrever, aprendizado este que ocorreu através de contingências organizadas pela comunidade em que ele está inserido. Em poucas palavras, discriminar e relatar aquilo que se sente são comportamentos aprendidos na vida em sociedade. (SKINNER, 1953/2003; SKINNER, 1974/1995).

Sua personalidade foi modelada através de estímulos e reforços que eram emitidos pela “sociedade” que o controlava. Quando o medo acabou, e, finalmente ele pode sair do estúdio, temos a certeza da libertação do homem de sua prisão sem paredes chamada ROTINA.

domingo, 29 de março de 2009

Shine on


Apenas se não olharmos para o céu irá ver as plantas que irão brilhar e brilhar
Se não cravarmos na terra a nossa semente, nosso fruto não poderá nascer.
E quando nascer, ele ira brilhar e será nossa viva afeição de desejos coibida.
Estou saindo agora, e você esta indo. Estamos sem encontros, e isto me deixa triste. E não me faz querer pular. Mas preciso ir, e você precisa ficar. Ficara com nossa fonte de amor.

Quando todos os dias da semana parecem os mesmos
E no final é sempre rápido de mais.
O tempo tem sido nosso adversário mais sombrio.
Mais um dia e poderemos brilhar juntos.

Tudo bem, se não precisarmos voltar no tempo.
Traçaremos um novo espaço. E o sol ira iluminar nossa varanda.

Quando todos os dias da semana parecem os mesmos
E no final é sempre rápido de mais.
O tempo tem sido nosso adversário mais sombrio.
Mais um dia e poderemos brilhar juntos.

Apenas se não olharmos para o céu irá ver as plantas que irão brilhar e brilhar
Se não cravarmos na terra a nossa semente, nosso fruto não poderá nascer.
E quando nascer, ele ira brilhar e será nossa viva afeição de desejos coibida.
Estou saindo agora, e você esta indo. Estamos sem encontros, e isto me deixa triste. E não me faz querer pular. Mas preciso ir, e você precisa ficar. Ficara com nossa fonte de amor.

terça-feira, 24 de março de 2009


Em boa parte dos pais hoje no Brasil, quer colocar seus filhos o quanto antes em um banco escolar no caminho da alfabetização e quem sabe de um futuro promissor. Esta pressão inicia tão cedo, que quando as crianças viram adolescentes, e estão para prestar vestibular, é tempo de tensão na família. O adolescente fica nervoso, abre mão de varias atividades as quais fazia todo os dias, o tempo é somente para os estudos e a ansiedade toma conta de todo seu corpo.
É de se concordar – abstratamente – com pais que, colocam seus filhos na escola cedo pensando em levar vantagens no futuro, pois quem se prepara cedo e tem estudo, conhecimento e a aprendizagem terão sim boas chances de uma carreira profissional muito antes do que ele poderia ter se tivesse entrado um tempo depois na escola. Mas de certa forma pressionar a criança limitando suas aventuras quando criança, não ajudara em nada na sua carreira de sucessos quando adulto, e sim só atrapalhara.
Alguns pais chegam a fazer chantagem com os filhos na condição de que se passar em determinado vestibular, ganhara um carro do ano, ira viajar para a Disney Word, ganhara o que quiser, basta passar no vestibular. Ou se não passar ficar sem casa por muito tempo sem ganhar dinheiro e sem poder fazer o que quiser. Eu sei porque conheço casos onde os pais dos meus amigos, que eles não deixavam sair para ficar estudando, certo que hoje ele faz concursos para banco e passa em todos, vestibular também. Mas em contra-partida ele tem uma auto-estima muito baixa, poucos amigos e tenho certeza que sofre com isto.
Hoje tenho filho e penso com certeza no futuro dele, só que não posso ter uma opinião para dizer se são errados pais colocarem seus filhos cedo na escola pressionando e projetando para eles ganharem dinheiro no futuro, ou se devem deixar meio a vontade pois cada um tem seu ponto de vista e meu conhecimento para aprofundar no tema dizendo o que ira causar, ou o que ira melhorar na vida de cada um, este conhecimento é muito pequeno.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Violência e T.V


Minha televisão pega no máximo trinta canais, e dentre estes trinta, toda vez que ligo vejo pelo menos dois estão fazendo sensacionalismo com assaltos, estupros, mortes e tudo mais. Vejo também canais falando sobre o programa globalista “Big Brother Brasil”. Os filmes nacionais com maior índice de audiência são aqueles no qual existem três coisas: a favela, o tráfico e os heróis policiais, aqueles o qual estão lá combatendo – com muita violência – o crime organizado do morro. Será que é preciso uma criança assistir apenas desenhos violentos para ter uma resposta de comportamento violento? Os estímulos estão ai, em quase todos os meios de comunicação (afinal, se for de interesse do telespectador basta ir à internet, abrir o Youtube e procurar pelo que quiser para ter muito sangue na tela).

[...] infelizmente, é quase impossível, devido à natureza do aparelho, que o casamento perfeito entre a TV e a violência seja desfeita. Nós é que temos que nos mudar, conscientizando-nos dos prejuízos causados por esse aparelho, e dele nos desligarmos. Qualquer pequeno benefício que ele pode trazer é prejudicado de longe pelos enormes prejuízos que ele nos causa, em particular às nossas crianças e jovens. Só que elas não podem reagir sozinhas – cabe a nós tomar a única atitude possível: impedir o acesso delas a esse aparelho verdadeiramente diabólico. Tenham coragem e iniciativa para experimentar e verão em suas crianças resultados fantasticamente positivos. (SETZER, VALDEMAR W, 2008, p. 56)


Porém é importante levar a criança a identificar vantagens e desvantagens de cada situação. Não existe só a Globo a Record e a Band na televisão aberta. Salvam canais como a T.V Cultura, o canal Futura e a T.V Escola. Mas confesso que nunca vejo uma criança assistindo estes canais ricos em programação. E por que não vejo? Porque na verdade é uma pequena massa que assiste a estes canais. Boa parte das famílias do Brasil hoje quer assistir ao BBB, Comando Geral, Jornal do meio dia da Record, e por ai vai. E estes sim são problemas para as crianças e muitos jovens que não sabem identificar o real da fantasia. O Big Brother mostra “herois” competindo pela coisa mais mesquinha do homem: O “lutar” pelo dinheiro. Uma criança que cresce vendo as pessoas brigar por dinheiro, vai pensar que a coisa mais importante que existe é o que? O Comando Geral, junto com o programa do “Datena” e o jornal da Record, mostram a violência urbana, apavoram as crianças. Mas ai vem os desenhos, onde sempre tem heróis, que estão lá para salvar o mundo de mal. A criança pode parentar a violência com os heróis dos desenhos, e no mundo real falta um herói. Quem vai ser este Herói? As pessoas que estão no BBB. Pois o apresentador afirma todo programa para o espectador, dizendo: “Vamos ver o que os nossos Heróis estão fazendo”; Assim sendo os programas de televisão, hoje e sempre, são muito defrontados com o real da sociedade, o que faz uma perca de tempo muito grande ficar discutindo e debatendo a influencia da T.V no cotidiano de nossas crianças, pois já não temos o que fazer, ou não podemos fazer, ou talvez não queremos fazer. Pois se torna cômodo deixar a criança livre na frente da T.V. confundindo sua cabeça e criando sua própria imagem de mundo. O correto é modelar gradualmente uma nova classe de respostas reforçando apenas canais de grande cultura para nós, e de pouca audiência para eles.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Bomba Saturno




Nova banda!, escute a primeira música em: www.myspace.com/bombasaturno
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A banda formou - se em 2008, quando a Banda Duques e Gafanhotos, entrou em recesso por tempo indeterminado. Ai o Viktor e o Henrique (ex-duquesegafanhotos), viram a oportunidade para montar uma nova banda. Conheceram o Luiz no ônibus para a faculdade, e o Ricardo (andy), no blog do mundo 47, quando o Rafael publicou uma materia sobre a extinta Duques, o Ricardo deixou um comentario pedindo para que eles conversassem. O teste para o ricardo foi cantar a verão do amor, que hoje é a única música que pode ser ouvida na internet. As outras ainda nao está em lugar algum na rede, porém em breve acontecera o lançamento. Esta é a historia da banda, espero que todos gostem! Olhe, Escute e Divulgue!! Abração da piazada da Bomba Saturno!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A historia do Contestado e sua Divulgação em território Catarinense.

Hoje a Universidade do Contestado leva o nome, que de imediato nos redireciona a pensar na “guerra do contestado”, tanto estudada no ensino médio, e hoje ainda na faculdade. Porem a única coisa que vemos na universidade sobre o Contestado é o nome da faculdade e uma matéria que é oferecida em todos os cursos em sua maioria na primeira fase chamada: “Historia do Contestado”. Más nada passam disto, não temos exatamente uma divulgação boa sobre o que foi a guerra do Contestado. Apesar de que é errado ligarmos de imediato o nome “Contestado” a esta guerra épica, pois tem muitas coisas ligadas “por traz” que na escola não é falado, e se é, é muito pouco comentado. Ai que entra esta matéria, que do contrario do que aprendemos na escola, a Historia do Contestado, ajuda muito os que ainda não compreenderam, e os que já sabem ajuda a se aprofundarem mais no tema, pois não visualiza somente a guerra, e sim todos os fatores, que ajudaram esta guerra ser uma guerra de orgulho do nosso povo, afinal esta é a nossa história, não devemos nos esconder dela, desviar dela ou esquecê-la.

Más com o ponto positivo que temos com esta matéria, têm pontos negativos em todo o resto, por que afinal não existe mais nada, uma vez e outra tem um teatro sobre a guerra, ou uma palestra, mas isto é muito raro, tão raro que já nem lembro da última vez que teve algo relacionado. Mas também ponto positivo para a cidade que às vezes oferece um grande teatro com atores globais, tudo isto movimentado a um grande evento que faz com que as pessoas vivam a historia, e valorizem ainda mais a cultura do povo.

Voltando a faculdade, que alem de ter uma divulgação mínima sobre isto, recentemente cortou o curso de Historia da universidade, que poderia ajudar muito com a divulgação, teatros e seminários sobre a guerra. Porem o que dizem os boatos o curso foi fechado por falta de alunos, mas o curso não foi nem aberto para ver o interesse de um público-alvo, assim não dando chance para outros, por que todos os anos anteriores foi um fracasso. Além do erro da faculdade, sempre tem os que não tem interesse, e estes eu costumo chamar de ‘câncer’ pois um que não quer nada com nada influência outro, e assim sucessivamente, fazendo com que o professor de aula para um “bando” dê desinteressado, assim então a “coisa” não vai para frente, e não rende.

È importante ressaltar, que além da ótima matéria de Historia do Contestado temos professores interessados e com muita força de vontade e determinação, que dão muito por seus alunos, e se dedicam o máximo para que aqueles que não sabem muita coisa, e até mesmo aqueles que não querem nada com nada, aprendam todos iguais, se não fosse por isto, digo que não valeria a pena tentar aprender, ou adquirir maior conhecimento, pois se nem o professor não se interessa, mais vale pesquisar tudo na internet. Ainda bem que este não é o nosso caso, devemos considerar o professor que temos, e suas aulas, que ajudaram os alunos que ainda não aprenderam, pois agora levam alguma coisa da historia da nossa terra com si próprio e podem passar essas informações para seus filhos, seus conhecidos e amigos.

A cultura que herdei dos meus pais, será a cultura que meus filhos iram herdar de mim, os conhecimentos que adquiri freqüentando o banco escolar e o que estou adquirindo com o passar do tempo na universidade, certamente irá ser o que eu vou ensinar aos meus filhos, assim como meus progenitores fizeram comigo, mesma educação, mesma cultura. Assim como os costumes do caboclo, hoje temos vários, como o poder de cura que o chá tem, ou sua culinária, que de tão gostosa hoje ainda usufruímos dela. Mas todo esse conhecimento é passado pelos familiares toda a cultura que é viva ainda hoje, e creio eu que esta longe de morrer, pois costumes como este não se perde fácil.

De fato, não seria um dever, e nem uma obrigação da faculdade fazer divulgação sobre a Guerra do Contestado em si dentro da universidade por ela levar o nome “Contestado”, pois se fosse “Universidade Farroupilha” iria ser a mesma coisa que é hoje, o caso é que a faculdade leva este nome, como uma sincera homenagem aos caboclos que aqui lutaram e defenderam o que é nosso por direito, e por que divulgação maior do contestado que dando o nome da universidade com o mesmo. Pois assim faz as pessoas terem um interesse maior sobre o que foi o contestado, por que para se ter uma faculdade, que é o maior lugar onde se concentra o conhecimento, com este nome, é por que alguma coisa muito importante foi e como a faculdade ganhou este nome, e divulgou muito o Contestado, mais tarde surgiram outras pequenas empresas com o nome “contestado. E aqui é o ponto que a faculdade quer que as pessoas cheguem, com o nome “UnC – Universidade do Contestado”, a pessoa que lê isso, fica com o Contestado em seu subconsciente e se não sabe que foi uma das maiores guerras e ainda não estudou sobre isto na escola, vai ter a chance de estudar na própria universidade pois a matéria Historia do Contestado, serve como auxilio para aqueles que ainda não tem o conhecimento necessário, tenham a chance de obter pelo menos uma base do que é o Contestado, principalmente para alunos que estudam na UnC. Assim sendo, temos apenas que aproveitar o que é oferecido, pois não se sabe quando iremos ver novamente as grandes historias contada de nosso povo, que aqui lutou, e aqui morreu, nas cidades em que vivemos hoje. Então tenhamos orgulho em dizer que nos somos um povo pós-contestado, e que vivemos nas terras que de luta foram conquistadas pelos caboclos da nossa região

quinta-feira, 13 de março de 2008


Se você Me trouxer doces..não me deve mais favores..mas vc só mostra o doce e não me deixa morder. Não esconda fatos que todos podem perceber não fique invisivel...Vamos entrar em orbita.. agora...
Agora que o rock tá chamando Agora eu acho q to te amando Mas não peça para eu ficar..não me peça aquilo que eu não posso te dar..tenho medo das tuas necessidades das minhas mentiras e das minhas verdades sei que não posso te ajudar
Preciso fugir desta selva de bestas não posso cair em armadilhas Não me faça seu escravo no amor..Não me olhe pedindo um beijo que não posso lhe entregar..não aceite migalhas de mimelas não vão saciar tua fome olhe nos meus olhos e negue o meu amor agora...
Agora que o rock tá chamando Agora eu acho q to te amando Mas não peça para eu ficar..não me peça aquilo que eu não posso te dar..tenho medo das minhas necessidades das tuas mentiras e das tuas verdades sei que não podes me ajudar
Agora que ja somos cúmplices não precisa mais ter medo..pare de olhar para todos os lados..pare de se esconder...
aos que meus olhoes feixam..você se esconde entre a sua mente..e a algo dificil para se quebrar.agora vamos embora antes que seja tarde.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007


- Eu Estou com medo.

- Admito.. sou fraco e não suporto a dor..
so queria ter amor..e amar a dor...
60% de mim, é fraco. Eu não amo o amor.. mas sou dependente dele..

- E por que você não ama?
- è Complicado.
- como?
- Como um tango mal dançado.

- Você me deseja?
- Por que mente?
- Faço coleções delas.
- è a primeira vez, que escuto isto.
- E evidente será a última.
- vc é fria (silêncio)

- O que está olhando?
- Não consigo tirar meus olhos de você
- Sou um homem de riquezas, e bons gostos
- Foi para isto que me procurou?
- Não sei por que te procurei.
- è assim que acaba?
- Isto nunca acaba;

O pensamento é o ensaio da ação

Seguidores


Somente pela negação da vontade, pela castidade, a pobreza, o amor e o jejum, pode-se atingir a sabedoria.